quarta-feira, 19 de junho de 2013

Enquanto o país todo protesta contra os gastos públicos, o Corinthians se cala. E consegue a liberação dos R$ 400 milhões de empréstimo do BNDES. A Caixa Econômica, sua patrocinadora, repassará o dinheiro ao bilionário Itaquerão…

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Tudo é muito irônico.
Ainda mais.
Enquanto o país todo protesta, surge a notícia.
O BNDES aceitou a Caixa Econômica Federal como avalista.
E o empréstimo de R$ 400 milhões será liberado para o Itaquerão.
O advogado Antônio Beiriz tentou travar esse empréstimo na Justiça.
Ele já conseguiu travar o pagamento de patrocínio do banco estatal por meses.
Mas desta vez não teve êxito.
Assim como também perdeu sua primeira ação.
E a Caixa Econômica Federal dá R$ 31 milhões pela camisa corintiana.
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Também patrocina outros clubes como Flamengo, Atlético Paranaense...
Mas o envolvimento com o Parque São Jorge é muito maior, íntimo.
Os R$ 400 milhões serão repassados do Corinthians para a Odebrecht, sem problemas.
O BNDES já havia aceito o Parque São Jorge como garantia do dinheiro.
Depois do Morumbi, Pacaembu, o novo Palestra Itália, Canindé...
A capital de São Paulo terá o quinto estádio.
O do Corinthians envolverá mais de R$ 1 bilhão.
Desse total, dinheiro público sai de todo o lugar.
R$ 420 milhões da prefeitura de São Paulo.
O governo estadual colaborará com cerca de R$ 80 milhões.
O empréstimo do BNDES terá condições especiais de pagamento por causa da copa.
Condições que o empresário comum não tem.
Ou seja, o envolvimento é de 90% de dinheiro público no Itaquerão.
O estádio que ficará para o Corinthians após a Copa do Mundo.
Mas poderá vir ainda mais.
André Sanchez está comemorando sua influência cada vez maior no governo.
Ele é filiado ao PT e apadrinhado do ex-presidente Lula.
O dirigente tenta ainda fechar com a Caixa o naming rigths do Itaquerão.
Mas a diretoria da estatal está reticente.
Não quer pagar os R$ 400 milhões exigidos.
E mais: politicamente ficaria ruim apoiar ainda mais o Corinthians
Mas Andrés tem outros contatos importantes, fundamentais.
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Podem valer centenas de milhões.
Ainda mais depois de o Itaquerão já ter chegado a 80% de suas obras prontas.
Aliados do governo federal tentaram intermediar a negociação com a Itaipava.
A cervejaria já fechou com a Arena Pernambuco e Salvador.
Mas não quis pagar os R$ 400 milhões.
Há saída.
Também com o envolvimento de políticos brasileiros.
A Etihad, companhia aérea dos Emirados Árabes.
E a seguradora alemã Zurich são fortes candidatas.
O clima de empolgação no Parque São Jorge é absoluto.
Ninguém está preocupado com os movimentos contra o uso do dinheiro público na Copa.
Pelo contrário.
Quanto mais envolvimento estatal, melhor.
O clube mais popular de São Paulo rema contra a maré.
Contra as reivindicações sociais.
Vai se fortalecendo em plena crise institucional que o país vive.
Segue muito bem sua vida paralela.
Ficará com um estádio de R$ 1 bilhão após o Mundial.
Será seu para usar como quiser.
Mas sem a participação governamental continuaria na imaginação.
O tão ativo Andrés Sanchez está desaparecido.
Não opina sobre os manifestos que estão acontecendo no País.
Tem razão.
Não há o que falar.
O Corinthians não tem motivo para reclamar.
Protestar pela Copa do Mundo.
Sabe o quanto tem a agradecer a Ricardo Teixeira, Blatter...
E principalmente Lula.
Não pelo Mundial de 2014.
Mas pelo Itaquerão...
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