quarta-feira, 19 de junho de 2013

A seriedade no ensino e o uso adequado das tecnologias nas escolas brasileiras

Pali, pali — ‘rápido, rápido’, em coreano — traduz o salto que a Coreia do Sul deu em 50 anos para atingir níveis de produtividades incomparáveis. A educação foi priorizada como política pública pelos governantes.
Ex-presidente dos EUA, Bill Clinton, nos oito anos de governo, fez reformas na educação: em 1996, criou a Lei de Telefonia Móvel, que permitiu às escolas públicas do país ter acesso às redes sociais.
O presidente Barak Obama lançou neste mês, em Mooresville, Carolina do Norte, o maior programa de alcance social para todas as escolas do estado, onde todas as crianças receberão um laptop com o software iMovie 11, de alta definição, com vídeos acoplados a sistemas educacionais para acesso à internet de alta velocidade em banda larga.
Em discurso dialético, Obama filosofou: “Nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro, e vou continuar lutando para dar-lhes a chance de construir seu próprio futuro.” Com a crise da economia mundial e de mercados competitivos, o binômio educação e tecnologia passou a ser eixo de políticas de seu governo, para que os EUA voltem a comandar o crescimento econômico do planeta.
O Brasil perde competitividade, mas Piraí, no sul do Estado do Rio, ocupou as manchetes dos jornais americanos ao ganhar quatro prêmios internacionais com os programas de acesso da população à internet. O ex-presidente Lula chancelou as políticas do ex-prefeito Pezão, e Gilberto Gil poetizou em canção o protagonismo do município.
Para os prefeitos das cidades que recebem royalties do petróleo, fica a referência de que Obama prioriza os investimentos em educação para sua juventude, sonhando que um dia eles vão romper as fronteiras do saber.
Por Wilson Diniz, economista e analista político    http://www.franciscocastro.com.br/blog/

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